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1. Não se pode deixar Paulo Portas em roda livre. Nem o moderador nem o adversário político. Ele apropria-se da gestão do tempo.
2. Falar de desemprego com um sorriso mata a mensagem.
3. Ter uma imagem de combate, oposição forte e aparecer com ar doce, provoca efeito de estranheza.
4. Só ao fim de 22 minutos começar-se a falar dos problemas do dia a dia dos portugueses é anular uma oportunidade.
5. Falar continuamente 3 a 4 minutos perde eficácia. Afinal o que queria dizer? A economia da linguagem é essencial.
6. Não ser economista e sentir a necessidade de afirmar que se sabe do que se fala é secundário. O eleitor quer saber o que se compromete a fazer. O que os outros não fizeram bem. Só isso. Economês não é para debate.
7. A oposição perdeu a noção social do descontentamento. Falar de números, estatísticas, políticas macroenconomicas... esquece o eleitor que está desempregado. Que tem uma angústia. Esquece o reformado que teve uma expectativa de estabilidade para os últimos anos da sua vida e que nunca imaginou as privações por que passa. Pessoas. Casos. O drama de situações concretas. A vida das pessoas não as abstrações.
audiência: 218.700 pessoas
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