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Impessoal e transmissível

28.09.15

paf.jpgAo contrário da campanha do PS, a PaF optou por uma comunicação não personalizada.
O site do PSD está com as cores da coligação e o conteúdo varia muito. Desde imagens de cidadãos anónimos, hino da campanha e o roteiro da campanha. Aparecem algumas imagens de Passos Coelho mas a comunicação não está centrada no líder social-democrata.

No site da coligação os conteúdos são praticamente os mesmo que estão no site do PSD.
É nas secções de notícias, fotos e vídeos que aparecem imagens dos líderes.
Curiosamente, nas redes sociais a mensagem é mais personalizada.
No Facebook a referência no urll é o nome da coligação mas o cabeçalho é a imagem dos líderes do PSD e do CDS. Em 28 de Setembro a página tinha "34.459 pessoas gostam disto".
No Twitter a situação é identica à do Facebook. Em 28 de Setembro a conta do Twitter tinha 1961 seguidores.
No Instagram, através das fotos é também visivel e imagem dos dois líderes. Em 28 de setembro a página tinha 836 seguidores.
No Flickr havia um único seguidor. A página tem um cabeçalho diferente. Apenas com as cores, o logo e a assinatura da PAF "Portugal pode mais". É o mesmo cabeçalho que está na pagina do Youtube. A conta no Youtube tem vídeos de iniciativas que tiveram lugar poucas horas antes.

 

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publicado às 23:39

Um homem só

28.09.15

costa2015.jpgA campanha do PS está a ser fortemente personalizada.
De tal forma que até o site do PS redirecciona para a página de campanha, cujo urll é http://costa2015.pt/ .
A imagem que surge recorrentemente é a do líder do PS. E uma das mensagens é "Junte-se a nós e participe no debate nas redes sociais usando o hashtag #COSTA2015 nas suas publicações".
A personalização é também marcante nos links oficiais para as redes sociais.
No Facebook funciona a marca "Costa 2015" e, obviamente a imagem recorrente é de António Costa. Hoje, dia 28 Setembro, tem "40.108 pessoas gostam disto".
Com a conta no Twitter passa-se o mesmo. No dia 28 Setembro, tinha 1378 seguidores.
No Instagram tem 776 seguidores.
No Flickr a página de António Costa tem doi seguidores.
Curiosamente, no Youtube a referência é do Partido Socialista e não a actualização que se encontra nas anteriores redes sociais.
Interessante é a opção para a apresentação dos candidatos. Todas as fotos são a preto e branco.
saliente-se ainda que o PS passou a ter uma edição digital diária do Acção Socialista.

Um homem só
No domingo anterior às eleições, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que António Costa que "António Costa é um homem só". Referia-se à componente política. NO entanto, esta situação não pode ser desligada da opção em termos de comunicação.
Quando do novo director de campanha, Duarte Cordeiro, foi tornado público que o PS iria centrar a sua campanha no líder. Funcionava bem no terreno, em campanha. Por outro lado, consideravam que o valor de António Costa superava o valor do partido.
Esta opção centrou toda a comunicação em António Costa e personalizou fortemente a campanha do PS.

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publicado às 22:57

pré-balanço

28.09.15

O balanço é ainda cedo para fazer.
Mas, a uma semana do fim da campanha, já possível avaliar algumas das particularidades desta campanha eleitoral.

a) a campanha vai morna. Os pontos alts foram os debates. Como, em função da nova legislação, desta vez todos os debates foram na pré-campanha, os pontos altos ficaram muito distantes do dia das eleições. Perdeu-se confronto, anulou-se expectativa.

b) no arranque deste processo e face ao aparente empate (nas sondagens e na capacidade de combate dos líderes do PS e da PaF e das respectivas candidaturas) criou-se a expectativa de que os debates podiam ser duplamente esclarecedores. Em relação ao conteúdo programático e também na tendência de quem podia ser o vencedor. Terminados os debate entre António Costa e Passos Coelho tudo voltou ao ponto zero. Em vez de desempatar, os debates empataram.

c) a clivagem e o respectivo efeito nas sondagens surgiu depois do debate. Quando António Costa recusou viabilizar o orçamento de um eventual governo minoritário da PaF. Junto com a recusa de diálogo sobre a Segurança Social, António Costa traçou um caminho. As sondagens evidenciaram o reflexo dessa opção.

d) as sondages entraram na nossa rotina. Ficará por determinar o efeito. Mas aguardo que me expliquem, do ponto de vista científico, o valor de uma sondagem com uma amostra efectiva de 100 pessoas. Cem!. Aguardo também que me expliquem como se misturam sondagens no espaço público em que, umas, têm uma taxa de erro de 3% e a outra de 9.8%!

e) são tantas as sondagens e o ruído que provocam é de tal forma grande que não se faz política. Discutem-se expectativas e cenários.

f) os indecisos. Dizem que o número é elevado e que se manteve ao longo da campanha. Não é elevado em função de eleições anteriores. Manteve-se e a explicação não é fácil. Talvez por ser a primeira eleição para a Assembleia da República onde muitos portugueses percebem que o centro de decisão não está no governo português? Juntando ao desencanto?

g) do ponto de vista da comunicação política não houve inovação. Zero. Onde houve mais criatividade foi nos erros.

h) Ainda do ponto de vista da comunicação política, duas notas. Passos Coelho tem um estilo pouco mediático. Falso. A sua forma de comunicar não produz soundbytes mas parece revelar-se eficaz. Veja-se como ofuscou o parceiro, Paulo Portas, eximio comunicador. Segunda nota: o renascimento da liderança do Bloco. Durante muito tempo Francisco Loução era a referência. Muito dificil de substituir. Catarina Martins superou esta dificuldade.

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publicado às 16:37

Uma boa ideia

23.09.15

Não importa quem beneficia ou prejudica.
O relevante é a criatividade e o possível impacto.

Veja-se o número de visualizações e de partilha. Além da referência em redes sociais.
Trata-se de um conteúdo apelativo, mais eficaz do que uma intervenção de um dirigente político.
Em muitos países este tipo de conteúdos é frequente com um jogo permanente de resposta - contraresposta.

Do melhor que foi feito nesta campanha eleitoral. Referência ao autor

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publicado às 23:13

cansativo

21.09.15

Nos últimos dias a campanha entrou na fase do aborrecimento.
Os líderes partidários repetem as suas mensagens. As mesmas ideias, palavras repetidas até à exaustão, o cenário de rua e a mesma pose.
A PaF acusa o PS de ir fazer cortes de mil milhões na segurança social. Por sua vez, o PS diz que o seu adversário é que quer cortar 600 milhoes nas pensões.
Números, números e nada de criativo.
Nem a cobertura dos media. Genericamente repetem a estrutura narrativa: imagens de rua, diálogo com cidadãos, imagens de rua, declarações aos jornalistas, vivo do jornalista.
A campanha entrou hoje no primeiro dia. A continuar neste registo, vai ser cansativo.
Nem há "matraquilhos". Os holofotes estão dirigidos exclusivamente para os líderes. Esgotam o interesse dos jornalistas e nada mais entra no ecran.

Neste contexto a história revela o seguinte:
- cansaço dos jornalistas e a necessidade de procurarem histórias interessantes. Quebrarem a rotina. Por outras palavras, é um incentivo a desviarem-se dos cenários montados pelas candidaturas e procurarem "casos";
- Uma figura secundária pode marcar a campanha. Por declarações ou uma iniciativa polémica. Lembram-se de Carlos Candal, o candidato do PS de Aveiro, que nas Legislativas de1995 redigiu um manifesto anti-Portas?;
- cansaço dos eleitores e menor disponibilidade para ouvirem os dirigentes partidários;
- a possibilidade de um "outsider" inovar na comunicação e assumir um protagonismo inesperado;
- tendência para o discurso subir de tom. Maior agressividade entre os principais oponentes. O que se vai traduzir, depois das eleições, em acréscimo de dificuldades no diálogo e entendimento interpartidário.

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publicado às 21:49

Catarina Martins

20.09.15

A líder do BE tem sido elogiada nesta fase de pré-campanha.
Os elogios advêm da prestação televisiva.

Em primeiro lugar, Catarina Martins soube aproveitar a oportunidade na fase de negociação. Foi a única líder da oposição a aceitar debater com Paulo Portas. Os restantes partidos recusaram em função da alteração legislativa. Catarina teve, assim, mais expoisção do que os restantes.
Só isto não chegava.
O principal atributo porque merece estes elogios tem a ver com a forma como se preparou para os debates.
Expresso fala em alteração no visual.
Sim, tanbém foi. Mas foi mais do que isso. Para cada debate Catarina Martins levou uma ideia clara, um objectivo determinado.
Com Paulo Portas procurou centrar a mensagem nas questões sociais.
Com Jerónimo de Sousa foi a prestação mais fraca. Na verdade não houve debate.
No confronto com Passos Coelho foi dura. Nas palavras e na oportunidade política. O adiamento da venda do Novo Banco foi utilizado como pretexto para exigir a Passos que devia pedir “desculpa” aos portugueses por ter garantido o contrário.
Por último, a António Costa repetiu até à exasutão a ideia de que o PS vai retirar aos pensionistas 1.600 milhões nos próximos quatro anos.
Catarina não se perdeu. Em cada um destes debates focou-se na mensagem que pretendia transmitir. Não saiu deste objectivo. Com uma linguagem acessível a todos e com uma postura combativa mas menos guerrilheira não perdeu as oportunidades para marcar pontos.
Todos contrargumentaram com o caso da Grécia. Não foi fácil mas também tinha a lição estudada.

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publicado às 00:31

ponto zero

17.09.15

Após o debate nas rádios (Ant1, RR, TSF), voltámos ao ponto zero. Nem dá para perceber a tendência que se vai seguir.
Antes do debate nas TVs havia uma linha ascendente da coligação. A agenda estava a ser marcada pelos disparates do PS, o desânimo entre os socialistas era evidente e os resultados das sondagens cerificavam o balanço.
Após este debate verificou-se uma tendência de forte recuperação do PS. Regressou o ânimo aos socialistas, a agenda foi terrivel para o governo - sondagens do debate, notícias de frustração na maioria, processo judicial com Miguel Macedo, insucesso da venda do Novo Banco... .
Com o debate nas rádios, voltámos à estaca zero.
António Costa manteve o registo e as mensagens. Correcto. A questão é porque não levou "trunfos", porque não apontou mais casos como fez no debate anterior... Era expectável uma atitude diferente de Passos Coelho. António Costa e o PS já o sabiam. Limitaram-se a esperar. Não tiveram o cuidado de preparar a novidade. Deixaram a iniciativa ao opositor.
Passos Coelho mudou, e muito. Deixou de fazer de morto a levar pancada e nem se queixava. Passou a ser assertivo, levou casos e aproveitou uma quebra no adversário.
Este balanço e a falha de António Costa remete para uma outra situação.
Muito mais do que o debate em si, até pela limitação da audiência da rádio fora do horário nobre, o relevante é o que os restantes órgãos de comunicação social vão noticiar.
Em particular as televisões. Mais, lembram-se do caso do PIB de António Guterres? A situação agora não teve a coreografia do "engasganço" de Guterres mas não deixou de ser aproveitada por Passos Coelho.
A dúvida é: até que ponto a coligação vai fazer do "lapso" de António Costa um caso? E qual a repercussão que vai ter nos órgãos de comunicação social.
A questão não é irrelevante. O líder do PS desenvolveu uma estratégia de crebilidade ao pedir um "estudo a académicos, as contas estão feitas e são transparentes". Uma estratégia muito eficaz. Os académicos emprestaram-lhe credibilidade e aproveitou a ausência de propostas da coligação para contrapor uma estratégia política. O problema é quando não se sabe a que corresponde os números apresentados. Aqui, há um caminho por explorar pela coligação que pode trazer problemas a António Costa.
No entanto, Passsos Coelho também foi vago nas suas propostas. Mudou o estilo mas não o conteúdo. Perguntado sobre o que pretende fazer no futuro, ele responde, o que estou a fazer no presente. Não é motivador, não projecta uma ideia, uma expectativa. Além do mais, o presente é muito contraditório.

Uma nota final. Este foi um debate. Os protagonistas assumiram o confronto com uma postura de resposta/contraresposta. No entanto, o mérito não é apenas dos líderes políticos.
A moderação dos jornalistas ajudou a que se conseguisse este objectivo.
Mantiveram a disciplina mas deixaram os protagonistas dialogar, ripostarem, deixá-los respirar. No debate das TVs foram interrompidos com mais frequência, havia uma grande preocupação com a métrica. Aqui, no debate na rádio, houve também uma preocupação com o conteúdo e o confronto.Muito melhor.

Manchetes online às 13.30h:
Expresso:Passos perguntou e Costa não respondeu: como vai poupar 1000 milhões na segurança social?
Observador: Em direto: "Quer ganhe quer perca", Passos negoceia pensões
Radio Renascença:Onde vai poupar mil milhões de euros em prestações sociais? Costa não responde
TSF:O debate Passos Coelho-António Costa
Publico: Costa assume baixa de impostos para a classe média, Passos não se compromete
RTP: Passos Coelho vs António Costa: recorde os principais momentos do debate
TVI24:"Baixaram o IVA, aumentaram salários e comemos com um resgate"
Correio da Manhã: Passos culpa PS pela austeridade
Sic Noticias: Passos Vs. Costa, o último debate tema a tema
DN:Passos muito mais ao ataque, Costa igual, Sócrates "ausente"
JN:Passos Coelho mais agressivo e António Costa mais nervoso

 

Actualizaçao. 
Para estancar o problema criado no debate, António Costa falou aos jornalistas sobre o tema e, pouco depois, colocou este esclarecimento na sua página do Facebook

PONTOS NOS IS

O que alguns comentadores consideram o "caso do debate" que hoje mantive com o líder da coligação de direita é verdadeiramente um não caso, que esconde a verdadeira falta de boas contas dessa coligação.

As prestações sociais de natureza não contributiva, pagas com impostos, têm um valor anual de 5.700 milhões de euros. Uma redução da despesa de 250 milhões por ano vale 4%. Não inclui as pensões para as quais todos contribuímos enquanto trabalhamos.

E reduzir a despesa por via da introdução da condição de recursos, em sede de concertação social, é reforçar a justiça e equidade social na gestão dos impostos dos portugueses.

Caso sério é o que propõe a coligação de direita : um novo corte nas pensões já em pagamento de 600 milhões € por ano e privatizar para sempre 6% da receita da segurança social. Isto sim , seria um caso sério.

Caso sério é ter um candidato a primeiro-ministro que esconde os números e que se entretém a deturpar os do Partido Socialista.

António Costa

Audiência: 1,272 milhões ouvintes

 

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publicado às 12:47

duas gravatas vermelhas

16.09.15

Um tinha uma gravata vermelho vivo. Outra tinha uma gravata vermelha com pintas brancas. 
Durante 42 minutos foi esta a principal diferença no debate entre Jerónimo de Sousa e António Costa.
O ponto comum é que aproveitaram este tempo para zurzir no governo e apresentarem as suas propostas.

Debate, debate, só no último quarto de hora e por iniciativa de António Costa. Quando o líder do PS introduziu a discussão sobre a permanência ou a saída do Euro.

Tal como relata o Expresso, "era suposto ser um debate entre António Costa e Jerónimo de Sousa, mas resultou numa entrevista morna a cada um deles. Ficou a resposta à pergunta: há divergências de fundo sobre o euro e a Europa que impedem uma política a dois num Governo".

Do ponto de vista de comunicação política os líderes dos dois partidos optaram por uma política de não agressão. O dia seguinte às eleições pode ditar proximidade.
Por outro lado, ao não ser contundente e manter a porta aberta com o eleitorado comunista, António Costa també pode, uns dias antes das eleições, dizer a esse mesmo eleitorado: " ó amigo, temos aqui um problema onde você têm um papel importante: para evitar o risco da vitória da coligação, você tem de votar PS. Depois eu falo com o Jerónimo...Mas primeiro temos de deitar fora este governo. Para isso tem de votar no PS".

Jerónimo de Sousa, no minuto final, tentou separar as águas e evitar o risoc do vot útil quando afirmou que há diferenças profundas entre a CDU e o PS que não foram discutidas, segurança social, legislação laboral... Já foi tarde. A fechar. Catarina Martins, do BE, foi mais perspicaz. Cedo marcou a diferença para não deixar o seu eleitorado ser seduzido pelo voto útil. 

 

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publicado às 23:59

1.600 milhões

14.09.15

Um propósito: o PS também penaliza os pensionistas. Esta mensagem foi o foco de Catarina Martins no debate com António Costa. Como o fez: repetiu até à exaustão a mesma mensagem. Tudo era pretexto: o PS fez as contas e quer retirar aos pensionistas 1.600 milhões nos próximos quatro anos.
António Costa deixou andar. Foram mais de 20 minutos a deixar Catarina Martins a repisar o tema. Quando reparou que corria o risco desta mensagem marcar o rescaldo do debate já ía tarde.
Uma hora depois do fim do debate:
RTP online: "Pensões aquecem debate entre António Costa e Catarina Martins
António Costa e Catarina Martins estiveram frente-a-frente na TVI 24.
A líder do Bloco de Esquerda acusou o PS de querer retirar às pensões mais de 1.600 milhões de euros nos próximos 4 anos. Costa respondeu que à exceção das pensões mínimas, o PS tem previsto o congelamento das restantes pensões mas não é nenhum corte."
Visão: "Eleições: Costa e Catarina Martins em choque nas pensões, Europa e economia. Lisboa, 14 set (Lusa) - A porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, acusou hoje o PS de preparar-se para retirar 1660 milhões de euros aos pensionistas, enquanto António Costa contrapôs que a "retórica" bloquista, a concretizar-se, levaria Portugal ao "desastre".
Noticias ao minuto: "A "política pateta" do PS e o mundo "retórico" do Bloco.António Costa e Catarina Martins debateram, esta segunda-feira, num frente-a-frente na TVI24, sobre as propostas eleitorais, sendo a Segurança Social o tema que despoletou mais divergência.
Expresso: "Costa renega “tentações esquerdistas”, Catarina encosta-o à direita. Líder do BE pôs condições para negociar com o PS “um governo que possa salvar o país”. António Costa não lhe deu troco."

Pode-se questionar a credibilidade, a argumentação, a encenação... tudo.Mas quem não viu o debate e o único contacto é o que os media vão noticiar vai ficar com uma informação: a dos 1.600 milhões. Ou seja, o BE colocou na agenda dos media um tema negativo para o PS. De tanto repetir a frase passou a ser noticia. 

vídeo: TVI 24

Audiência; 208 mil espectadores

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publicado às 23:11

Costa perdeu

10.09.15

Na entrevista desta noite na RTP, António Costa deu várias vezes a entender que ainda estava no debate com Passos Coelho.
Insinuou e até referiu directamente que o jornalista estava a argumentar tal e qual a coligação. Crispou-se com Vitor Gonçalves e ao longo do programa foi acusando o jornalista de parcialidade. Na parte final, minutos antes da entrevista acabar, trocaram mesmo um diálogo que António Costa marcou com tom azedo.
O jornalista foi dando sempre a mesma resposta. "Limitava-se a fazer perguntas". E bem, não perdeu a compostura.
Ao contrário, António Costa foi perdendo a noção do risco que estava a cometer. Foi subindo a arrogância.
Ontem mostrou segurança, hoje, com um jornalista, revelou-se irrascível.
Maus sinais....
Quem joga à defesa, está empatado tecnicamente e teve um tónico no último debate, não pode originar "caso". É teia de aranha que a oposição aproveita e, eventualmente, os jornalistas saboreiam.

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publicado às 23:29

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