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Resultados sem contar com emigração:
- A PAF perdeu 833 mil votos
- O BE ganhou 267 mil votos
- Os "outros partidos" ganharam 215 mil votos
- A abstenção teve mais 214 mil votantes
- O PS ganhou 172 mil votos
- A CDU ganhou 3 mil votos
- Houve menos 36 mil votos brancos
Uma leitura simples:
Dos 869 mil votos (833 mil votos que a PaF perdeu mais 36 mil que deixaram de ser votos brancos) :
- 30.7% foram para o BE
- 24.7% foram para outros partidos
- 24.6% foram para abstenção
- 19.8% foram para o PS
Está a ficar estranho.
Parece coisa de amadores. Não o são. Passos Coelho, Paulo Portas e António Costa são experientes e, aparentemente, com uma excelente gestão política.
No entanto:
- a coligação já deu "garantias" mas não se sabe nada do que defende no futuro.
Apenas o que não quer.
Nem existe o logo ou qualquer outro material de comunicação.
No site do PSD o lema é ainda o cartaz antigo - "Acima de Tudo Portugal".
Partilha a atenção com outras assinaturas - "Portugal no caminho certo" e, ainda, apresentam um teaser do tempo de antena do dia 17 já com o logo da coligação "Portugal à Frente".
No site do CDS também não há qualquer novidade sobre a coligação. Apenas uma foto de Passos Coelho e Paulo Portas e a home é identificada pelo browser com "Portugal é Capaz".
- Por sua vez, o PS de António Costa tambérm revela uma agenda errante.
Há pouco mais de uma semana, no encerramento da Convenção, disse que "o emprego é a prioridade das prioridades". No entanto, onde está a agenda sobre o emprego para dar continuidade à aposta que traçou?
Nesta semana falou sobre TAP, sobre emigrantes que se devem recencear, sobre TAP e sobre um relatório acerca do estado actual da saúde. A última iniciativa, hoje, foi uma reunião com autarcas do PS. Para falar sobre emprego? Não.
A agenda tem de ser repetida, tem de ter um curso, tem de ter pseudo-acontecimentos para direccionar a comunicação para os temas relevantes. Nada disto.
Com uma particularidade sobre a qual tenho a maior das dúvidas: no último mês António Costa e outros dirigentes do PS têm feito críticas fortes ao Presidente da República. Não é ele o adversário político do PS. Se essas criticas servissem de pretexto para criticar o Governo. Nem isso.